espera-me como eu te espero enquanto não te tenho em mim. vive a aceleração que é de não te ter por perto. estou incessante. fecho os olhos e consigo ter-te. sinto o teu cheiro entranhar-se. o teu olhar a intimidar-me. a tua presença a arrebatar-me. desfruta. enquanto durarem os segundos dura aquilo que em nós existe. esquece o mundo. já esqueci! sinto-me serena. sinto a satisfação de olhar para la de ti. sinto-te sereno. e sinto o tempo a puxar-me de volta a realidade. perco o teu cheiro. perco a força do teu olhar. perco-me de ti.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Tu que te projectas ao mundo como se dele fizesses parte! tu que ganhas a cada conquista. tu que perdes a cada passo que dás. tu que sentes o infinito. e tu, que negas que dele te possas reconstruir. tu que és tu pela rebeldia. tu que es tu pelos ideais que transpiras. tu que tens mais consciência que tu mesmo. tu porque és tu que te constrois. tu que me surpreendes. tu que existes em mim só agora. tu que me pertences quase que desde sempre. tu que cresces e que me fazes crescer também. tu, só tu!
Segue pelas minhas palavras, segue pelo meu olhar. cerra os olhos. verás tudo aquilo que me faz sentir eu mesma no fundo de mim. não existe falsidade quando eu sou eu e tu, tu. a serenidade toma conta de dois corpos imunes ao mundo. somos apenas nos. o eu e o tu. nada mais naquele instante findo. o que existir será nosso. será só teu. será só meu. ou simplesmente não será.
Subscrever:
Mensagens (Atom)