terça-feira, 28 de abril de 2009


Cheiro suspenso no ar! cheira-me a saudades de tempos estagnados que se atropelaram a sair. cheira-me a tempos novos, verdes e errantes. cheira-me a boas energias. cheira-me a reciclagem de sensações! cheira-me a atropelos, a vaidades, a desconforto.e a maturidade. cheira-me a saudade de estares presente.cheira-me! e é tão bom cheirar. deixa-te ficar suspenso no ar para eu ter tempo de te atropelar a sair.

domingo, 26 de abril de 2009


uma visão sobre ti! deixa-me olhar-te para lá daquilo que mostras a ti mesma. deixa-me apanhar-te nas loucuras, nos devaneios, no teu ego, na tua falsidade. deixa-te ser quem és de facto sem nada mais te preocupar. no fundo sei que existes aí dentro. que escondes por vergonha. quem sabe. ou aquele que sentes não ser por não ter coragem de o confrontar.deixa-te! enquanto divagares em ti sem te perceberes não serás nada mais que réstias de ti mesma. estende o braço e as entranhas.só assim saberás ser tu mesma.quase que te espero por pena.quase que te perdes de vez!

quinta-feira, 23 de abril de 2009


quero-te aqui. simplesmente por aqui.quero-te sem querer ter-te posse. quero-te só.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

espera-me como eu te espero enquanto não te tenho em mim. vive a aceleração que é de não te ter por perto. estou incessante. fecho os olhos e consigo ter-te. sinto o teu cheiro entranhar-se. o teu olhar a intimidar-me. a tua presença a arrebatar-me. desfruta. enquanto durarem os segundos dura aquilo que em nós existe. esquece o mundo. já esqueci! sinto-me serena. sinto a satisfação de olhar para la de ti. sinto-te sereno. e sinto o tempo a puxar-me de volta a realidade. perco o teu cheiro. perco a força do teu olhar. perco-me de ti.
Tu que te projectas ao mundo como se dele fizesses parte! tu que ganhas a cada conquista. tu que perdes a cada passo que dás. tu que sentes o infinito. e tu, que negas que dele te possas reconstruir. tu que és tu pela rebeldia. tu que es tu pelos ideais que transpiras. tu que tens mais consciência que tu mesmo. tu porque és tu que te constrois. tu que me surpreendes. tu que existes em mim só agora. tu que me pertences quase que desde sempre. tu que cresces e que me fazes crescer também. tu, só tu!

Segue pelas minhas palavras, segue pelo meu olhar. cerra os olhos. verás tudo aquilo que me faz sentir eu mesma no fundo de mim. não existe falsidade quando eu sou eu e tu, tu. a serenidade toma conta de dois corpos imunes ao mundo. somos apenas nos. o eu e o tu. nada mais naquele instante findo. o que existir será nosso. será teu. será só meu. ou simplesmente não será.

terça-feira, 7 de abril de 2009

As palavras vêm soltas na tua boca. não fazem sentido. são momentos breves, são instantes. crês nelas? a infelicidade de não nos acreditarmos é tremenda. assusta-me. assusta-te certamente! divagas nas palavras. sentes-te um ser seguro por momentos. sentes por fora. que por dentro são outras as palavras em que te fias. são outros os sentidos que te guiam. são outros os caminhos que te levam. são outras as vontades. são outras mais palavras soltas que vêm na tua boca.

domingo, 5 de abril de 2009

reflexos de mim. de ti. do que me rodeia. Sempre. nao me ves os olhos. sao reflexos.

sábado, 4 de abril de 2009

não existe infinito, existem apenas momentos aos quais nos dedicamos como se não houvesse amanha. ou talvez não. aproveita-o. desfruta-o. ou simplesmente ignora-o. senti-te hoje. não olhei ao tempo. gostei de sentir-te como quem não te sente a toda a hora. senti-te pelo cheiro, pelo toque, pelo olhar... e cheiras maravilhosamente bem...e tu és tao tu...senti-te!