recorro a ti quando bate a saudade, o vazio, a tristeza. estás tão perto que mal te alcanço...as minhas batidas estão rápidas de mais!quase que te esqueço por momentos. quase que te tenho num todo.nem eu sei o que te espero. espero-te só.mas espero.
domingo, 2 de agosto de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Cheiro suspenso no ar! cheira-me a saudades de tempos estagnados que se atropelaram a sair. cheira-me a tempos novos, verdes e errantes. cheira-me a boas energias. cheira-me a reciclagem de sensações! cheira-me a atropelos, a vaidades, a desconforto.e a maturidade. cheira-me a saudade de estares presente.cheira-me! e é tão bom cheirar. deixa-te ficar suspenso no ar para eu ter tempo de te atropelar a sair.
domingo, 26 de abril de 2009

uma visão sobre ti! deixa-me olhar-te para lá daquilo que mostras a ti mesma. deixa-me apanhar-te nas loucuras, nos devaneios, no teu ego, na tua falsidade. deixa-te ser quem és de facto sem nada mais te preocupar. no fundo sei que existes aí dentro. que escondes por vergonha. quem sabe. ou aquele que sentes não ser por não ter coragem de o confrontar.deixa-te! enquanto divagares em ti sem te perceberes não serás nada mais que réstias de ti mesma. estende o braço e as entranhas.só assim saberás ser tu mesma.quase que te espero por pena.quase que te perdes de vez!
quinta-feira, 9 de abril de 2009
espera-me como eu te espero enquanto não te tenho em mim. vive a aceleração que é de não te ter por perto. estou incessante. fecho os olhos e consigo ter-te. sinto o teu cheiro entranhar-se. o teu olhar a intimidar-me. a tua presença a arrebatar-me. desfruta. enquanto durarem os segundos dura aquilo que em nós existe. esquece o mundo. já esqueci! sinto-me serena. sinto a satisfação de olhar para la de ti. sinto-te sereno. e sinto o tempo a puxar-me de volta a realidade. perco o teu cheiro. perco a força do teu olhar. perco-me de ti.
Tu que te projectas ao mundo como se dele fizesses parte! tu que ganhas a cada conquista. tu que perdes a cada passo que dás. tu que sentes o infinito. e tu, que negas que dele te possas reconstruir. tu que és tu pela rebeldia. tu que es tu pelos ideais que transpiras. tu que tens mais consciência que tu mesmo. tu porque és tu que te constrois. tu que me surpreendes. tu que existes em mim só agora. tu que me pertences quase que desde sempre. tu que cresces e que me fazes crescer também. tu, só tu!
Segue pelas minhas palavras, segue pelo meu olhar. cerra os olhos. verás tudo aquilo que me faz sentir eu mesma no fundo de mim. não existe falsidade quando eu sou eu e tu, tu. a serenidade toma conta de dois corpos imunes ao mundo. somos apenas nos. o eu e o tu. nada mais naquele instante findo. o que existir será nosso. será só teu. será só meu. ou simplesmente não será.
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